Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, de agosto deste ano até o fim de do último mês de dezembro, foram registrados 146 casos de dengue. Destes, 126 foram casos autóctones (onde a infecção ocorreu dentro do estado) e 20 importados. Entre as cidades mais atingidas pela doença neste período, está Londrina, com 77 casos, Foz do Iguaçu, com 21, e Maringá, com um total de 19 casos.

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No período de agosto/2010 a julho/2011 ocorreram 65.649 casos suspeitos de dengue com 29.207 confirmados (62% por laboratório e 38% clínico epidemiológico), sendo 28.511 casos autóctones e 696 casos importados e 14 óbitos. Lembrando que o órgão passou a considerar o ano epidemiológico da doença que vai da 31ª semana de 2011 (agosto) à 30ª semana de 2012 (julho) porque leva em conta a curva epidêmica da doença e não o ano cronológico.

Para encarar o período crítico da epidemia, municípios de todo o Estado já estão se preparando para conter o avanço da doença. A Secretaria da Saúde incluiu mais 51 municípios do Estado na relação dos que receberão apoio financeiro do Ministério da Saúde para fortalecer o enfrentamento da dengue. Eles receberão os recursos até o fim de dezembro e vão se somar a outros 88 municípios já contemplados. A soma destinada às 139 cidades é de R$ 2,6 milhões. “Esses 139 municípios são os que têm risco de epidemia de dengue. Por isso, é importante que tenhamos conseguido incluir todos na lista dos que receberão essa ajuda de custo”, disse o superintendente de vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

O recurso poderá ser utilizado na contratação de agentes de endemias e aquisição de insumos estratégicos, veículos e equipamentos, conforme prioridade definida pelo gestor municipal.

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Risco

De acordo com o último levantamento do índice de infestação do Aedes aegypti no Paraná (Liraa), 39 municípios do Paraná apresentam risco de ocorrência de epidemia de dengue. Em dezembro, a Secretaria Estadual de Saúde divulgou um boletim apontando que 83 municípios estão em situação de alerta. Os municípios de Loanda, Nova Londrina, Sarandi, Bela Vista do Paraíso, Cambé, Guaíra e Diamante d’Oeste têm alto risco de epidemia. “Os problemas são o acúmulo de materiais que retêm água, a falta de aterros sanitários e a separação e destino adequado dos materiais recicláveis”, afirma Sezifredo Paz.