Pacientes que sofrem da doença de Parkinson precisam de estímulo

Com o envelhecimento da população – segundo o IBGE são cerca de 30 milhões acima dos 50 anos – o número de portadores da doença de Parkinson tende a crescer. O diagnóstico precoce e o tratamento correto ainda são as melhores maneiras de controlar os sintomas motores e permitir que o paciente mantenha-se ativo e preserve sua qualidade de vida. No entanto, o que as novas descobertas mostram é que o uso de medicação aliado às atividades complementares, como aulas de canto e pintura, aumentam a eficácia do tratamento.

A enfermidade age nas células do cérebro que produzem a substância condutora dos estímulos nervosos, a dopamina. Sua falta ou diminuição afeta os movimentos dos pacientes, causando tremores, lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e na escrita. O tremor, apesar de ser o fator que mais leva as pessoas a procurarem o médico, é o menos preocupante deles. Já a lentidão é o sintoma mais incapacitante da doença, junto com a rigidez muscular, que reduz a mobilidade.

De acordo com a Associação Brasil Parkinson (ABP), as atividades complementares contribuem para a melhora, pois ajudam na integração e na auto-estima dos pacientes e devem ser estimuladas para tornar o paciente mais independente funcionalmente, respeitando seus limites. Deve-se trabalhar a mobilidade, a coordenação, a velocidade dos movimentos, os cuidados pessoais e a socialização. Com o treinamento, as atividades passam a ser mais fáceis de serem executadas.

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