Um ano. Este é o tempo que uma pessoa espera para realizar um transplante de córnea em Curitiba e Região Metropolitana. Segundo a diretora da Central de Transplante, Arlene Badock, este período é considerado razoável comparado com outras regiões no interior do Estado, onde o paciente leva em torno de dois anos para receber a doação de uma nova córnea.
O motivo dessa diferença de tempo acontece porque a córnea é a única doação corporal realizada através da fila única de espera com características regionais. “Por ser um tecido de fácil transplante, quando acontece uma doação, o tecido é enviado primeiramente ao paciente que está na fila, mas reside na mesma região do doador”, acrescenta.
Hoje a fila de espera em todo o Paraná tem 1.106 pacientes – 10,3% são crianças e 87,1% são adultos. Desses, 53% são homens e 46,3% são mulheres. Segundo o oftalmologista Marcelo de Oliveira Mendes, os principais motivos que levam um paciente a realizar um transplante de córnea é um traumatismo ocular, comum em acidentes de trabalho, o ceratocone, uma doença que deforma a córnea, ou complicações cirúrgicas, que acontecem com maior freqüência em idosos.
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