Ômega 3 no prato favorece as emoções

Segundo o neuropsiquiatra e pesquisador, David Servan-Schreiber, a melhor escolha são as gorduras mais líquidas, em especial os ácidos graxos ômega 3. Por quê? Porque o cérebro é formado em maior parte por gordura e para que ele possa processar informações de forma fluída e flexível precisa também de uma gordura mais fluída e flexível.

Diferentes hábitos alimentares mostram o impacto do ômega 3 em nossa saúde. A depressão pós-parto costuma ocorrer de três a vinte vezes mais em países do ocidente do que em países do oriente. Tal discrepância se dá porque no oriente há maior consumo de peixes e mariscos, alimentos ricos em ômega três.

O ômega 3 é fundamental para a constituição do cérebro e manutenção do seu equilíbrio, é por isso que essas gorduras são a principal nutrição que o feto recebe pela placenta…É também por isso que as “reservas” da mãe que já são baixas na dieta ocidental caem de forma dramática nas últimas semanas da gravidez? e continuam diminuindo durante a amamentação, o que aumenta o risco da depressão pós-parto. Mães precisam de ômega 3 para si e para o bebê!

Servan-Schreiber também aponta a importância do ômega 3 para a redução de sintomas relacionados ao transtorno bipolar, ansiedade, depressão , esquizofrenia, insônia, fadiga, baixa libido e irritabilidade.

O neurocientista e psiquiatra Daniel Amen acredita que o ômega 3 contribui para o alívio dos sintomas de TDAH ? transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Ele aponta uma pesquisa canadense na qual um grupo de crianças recebeu ômega 3 e o outro placebo. Os pais das crianças que receberam ômega 3 relataram melhora significativa da atenção e comportamento de seus filhos. Os pais das crianças que receberam placebo não notaram diferenças.

Onde encontrar o ômega 3? Peixes, em especial salmão, arenque, truta, sardinha, frutos do mar, linhaça, canola, espinafre e agrião.

Medo de engordar com o ômega 3? Fique tranquila, Servan-Schreiber coloca que “o modo como o corpo metaboliza o ômega 3 reduz o acúmulo de tecido gorduroso”. Alguns pacientes até perdem peso!

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