O risco de desenvolver câncer que um paciente exposto a exames de raios-X e tomografia computorizada corre fica abaixo de 2%, indica um estudo britânico publicado na revista médica The Lancet. Embora já se soubesse que o risco das radiações do raio-X é pequeno, esse estudo de pesquisadores da Universidade de Oxford e do Cancer Research, no Reino Unido, constitui o esforço mais rigoroso realizado até agora para avaliar com precisão os riscos que esses exames representam à saúde. A tomografia computorizada é um meio de diagnóstico que combina o uso de raio-X com computação para produzir cortes tomográficos, horizontais ou verticais, que permitam observar melhor determinadas partes do corpo. A radiação que emitem é significativamente maior que a dos equipamentos de raio-X comuns. Segundo a nova pesquisa, o risco de câncer – estimado entre 0,6% e 3,2% -varia com a freqüência dos raios-X em 15 países estudados. Especialistas não envolvidos no estudo comentaram que as vantagens dos raios-X e da tomografia computadorizada são muito superiores aos riscos que representam. Nos 15 países em que a pesquisa foi realizada, o risco de câncer associado aos raios-X é mais baixo no Reino Unido, onde são usados com menor freqüência. Os cientistas estimam que 0,6% do risco cumulativo de câncer em britânicos com menos de 75 anos provém da exposição aos raios-X, que representam 700 dos 124 mil diagnósticos anuais de câncer.
O risco de câncer associado aos raios-X é pequeno
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