Os brasileiros com Doença de Crohn já podem contar com uma nova arma contra a progressão da doença e suas complicações: o anticorpo monoclonal totalmente humano Humira (adalimumabe) foi aprovado no Brasil também para o tratamento de Doença de Crohn, permitindo aos pacientes controlar melhor a doença e seus sintomas. Humira para o tratamento de Crohn também está aprovado pelo FDA (EUA) e pela EMEA (Comunidade Européia). Humira, desenvolvido pela Abbott, já é indicado para outras doenças auto-imunes, como a artrite reumatóide, e continua sendo estudado para outras indicações.

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Crohn é uma doença inflamatória crônica do trato gastrintestinal, que afeta mais de um milhão de pessoas nos EUA e Europa, de todas as idades, porém é mais freqüente em adultos jovens, com o surgimento da doença antes dos 40 anos de idade. Não há cura clínica ou cirúrgica para Crohn e são poucas as opções de tratamento.

Os sintomas mais comuns da Doença de Crohn são diarréia, cólicas abdominais, perda de peso, febre e, em alguns casos, sangramento intestinal.  As complicações decorrentes da doença incluem obstrução intestinal, fístulas (comunicações anormais, em forma de ?túneis?, do intestino com os tecidos circundantes) e desnutrição.  Cerca de 75 por cento dos pacientes terão que se submeter a uma cirurgia pelo menos uma vez na vida, pelas complicações da doença ou por resistência ao tratamento.

?A aprovação de Humira para o tratamento de doença de Crohn significa que uma população que até então dispunha de poucas opções de tratamento agora tem uma opção eficaz, permitindo ao paciente manter o controle de sua doença?, afirmou Dr. Antonio José, diretor médico da Abbott no Brasil. ?Para milhares de pessoas portadoras de doença de Crohn, Humira é uma nova e eficaz opção de tratamento?.

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Humira para Crohn

A eficácia e segurança de HUMIRA na doença de Crohn foram avaliados em vários estudos clínicos, em pacientes adultos com doença ativa moderada grave. No estudo Classic I, que avaliou a indução da remissão clínica, 36 por cento dos pacientes tratados com Humira atingiram a remissão clínica na quarta semana de tratamento, contra 12% dos pacientes tratados com placebo. Já no estudo Charm, delineado para investigar a manutenção da remissão clínica, 58% do total de pacientes analisados obtiveram resposta clínica ao tratamento com Humira depois de quatro semanas de tratamento. Destes, 40% continuaram em remissão clínica na semana 26 e 36% na semana 56 do estudo. No estudo Gain, que analisou a resposta clínica de Humira em pacientes que perderam a resposta ou se tornaram intolerantes a outro medicamento biológico (infliximabe), 21% dos pacientes tratados com Humira atingiram remissão clínica na quarta semana de tratamento, contra 7% daqueles tratados com placebo.

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