Estudo conduzido por uma universidade norte-americana e relatado pelo médico Richard F. Paulson abre nova discussão em torno dos avanços da medicina reprodutiva. Entre 1991 e 2001, 77 mulheres com idade reprodutiva avançada (pós-menopausa) foram submetidas à transferência de embriões, provenientes da ovodoação e Fertilização in Vitro (FIV). Foram transferidos 121 embriões e obtidas 55 gravidezes clínicas, numa taxa de gravidez de 45,5%. A taxa de nascidos vivos foi de 37,2%. Dos 45 nascidos vivos, 31 foram de gravidezes únicas; 12 gêmeos e 2 trigêmeos. A idade gestacional no parto foi de 38,4 semanas, 35,8 semanas e 32,2 semanas, respectivamente. O médico Francisco Furtado Filho, diretor da Huntington Centro de Medicina Reprodutiva em Curitiba, explica que esses dados mostram que as pacientes com 50 anos de idade ou mais possuem concepção via ovodoação, taxas de gravidez, gestações múltiplas e abortos espontâneos similares aos registrados em pacientes mais jovens. “Entretanto, de acordo com o estudo, não há nenhuma razão médica definitiva para excluir estas mulheres de uma tentativa de gravidez baseada somente na idade”, diz.
![Grupos de WhatsApp da Tribuna](/resources/images/blocks/whatsapp-groups/logo-whatsapp.png)