Ao nascer, a criança começa a realizar a mais vital das funções do organismo: a respiração. O nariz tem um papel fundamental para garantir que o processo seja efetuado da maneira correta, possibilitando um aproveitamento melhor do ar inspirado, filtrando, aquecendo, umidificando e pressurizando-o, para chegar aos pulmões nas condições necessárias.
No entanto, quando obstruído, estimula a respiração pela boca que, além de proporcionar uma oxigenação de pior qualidade, pode acarretar problemas à formação da face em crianças.
Essa forma inadequada de respirar provoca um desequilíbrio da musculatura da face, alterando o crescimento regular dos ossos, principalmente a naso-maxila (que abrange o nariz e a arcada superior dos dentes) e a mandíbula. Essas disfunções provocam, entre outras anomalias, as alterações ortodônticas.
“Dois problemas surgem e se desenvolvem ao mesmo tempo: o ortopédico, relacionado aos os ossos do rosto, e o ortodôntico, relativo ao posicionamento dos dentes”, explica Gerson Köhler, ortodontista e ortopedista facial.
Essas disfunções geram inúmeros problemas e se tornam queixas nos consultórios das mais diversas especialidades, como ortodontia pediátrica/ortopedia facial, pediatria, otorrinolaringologia, alergologia, fonoaudiologia entre outros.
Todas possíveis de serem corrigidas. Köhler lembra que quanto mais cedo (por volta dos cinco anos de idade) for diagnosticado o problema, mais rápido será possível encaminhar a criança para o tratamento de correção, evitando incorreções que afetam a saúde física e psicológica do paciente.