Agora, um novo estudo publicado no Journal of the American Medical Association (EUA) sugere que a deficiência de serotonina no cérebro esteja relacionada à ocorrência da morte súbita em crianças. Esse hormônio neurotransmissor tem entre suas funções vitais agir durante o sono, com a respiração, frequência cardíaca e pressão sanguínea.O método do estudo consistiu em avaliar os tecidos provenientes do cérebro de 35 bebês mortos.
O método do estudo consistiu em avaliar os tecidos provenientes do cérebro de 35 bebês mortos. Os resultados mostraram que os níveis de serotonina nessas crianças eram até 26% mais baixos do que nos bebês mortos por causas conhecidas e os níveis dos receptores de serotonina eram igualmente inferiores.
Há ainda a suspeita por parte dos pesquisadores de que haja outros neurotransmissores, além da serotonina, associados à síndrome. Os estudiosos descobriram que baixos níveis do hormônio diminuem a capacidade de resposta dos recém-nascidos a redução de oxigênio ou níveis altos de dióxido de carbono. A pesquisa, ao investigar as causas biológicas da síndrome da morte súbita, pode ser útil para a identificação da anomalia.
De acordo com os pesquisadores, apesar da existência de possível alteração genética nos bebês que possuem a síndrome, é fundamental não descartar outras causas frequentes de mortes infantis. Uma das dicas é sempre posicioná-los de barriga para cima na hora de dormir, evitar ao máximo a exposição ao cigarro, não utilizar colchões e travesseiros muito macios ou cobri-los excessivamente com cobertores e roupas.