Mobilização para testes anti-HIV será prorrogada

Foi prorrogada até o final do ano a mobilização “Fique Sabendo” para testes anti-HIV, que incentiva a população a fazer o teste para diagnosticar a aids. A campanha, iniciada dia 13 de setembro, tinha previsão de término para esta última quarta-feira (15). A prorrogação foi determinada para que mais pessoas tenham a oportunidade de realizar o procedimento. A proposta da Secretaria estadual da Saúde é ofertar os teste para 1% da população paranaense acima de 10 anos. Até o momento, 11.831 indivíduos fizeram o teste.

“A procura pela realização dos testes nesse mês de mobilização foi bastante satisfatória. Temos interesse em intensificar essa busca, por isso os testes continuarão disponíveis até o final do ano. A intenção da Secretaria é o diagnóstico precoce da doença, que proporciona melhor qualidade de vida do portador do vírus por meio do tratamento adequado”, destaca Francisco Carlos do Santos, coordenador do programa de DST/Aids da Secretaria da Saúde.

O departamento de coordenação de DST/Aids da Secretaria esteve reunido nesta semana com representantes das regionais de saúde para avaliar os resultados da campanha e discutir as próximas ações de combate à Aids. Uma delas foi a prorrogação da mobilização.

Com a campanha, foi possível comprovar que realmente existem indivíduos que desconheciam sua condição sorológica. A estimativa da Saúde é que haja em torno de 20 mil no Estado que se encontram nessa situação. Até o momento, do total dos testes efetuados, 75 foram positivos. Durante a mobilização a maior procura pelo procedimento ocorreu na faixa etária entre 20 e 39 anos, principalmente mulheres.

“Os testes, convencionais e rápidos, continuarão disponíveis em todas as unidades de saúde que contam no site www.saude.pr.gov.br. Qualquer pessoa que tenha sido exposta a situação de risco – compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas ou relações sexuais sem o uso de preservativo – deve fazer o teste.” completa Francisco.

A Doença

Aids é a sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O primeiro caso confirmado da doença no Brasil foi registrado em 1980 – em 1984, a doença chegou ao Paraná. A aids se manifesta após a infecção do organismo pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). O vírus destrói os linfócitos – células que fazem a defesa de organismo. Com isso, a pessoa infectada fica vulnerável a doenças oportunistas.

Uma pessoa pode passar até 10 anos após ser infectada pelo HIV sem manifestar sintomas, o que facilita a transmissão involuntária da doença. A principal forma de prevenção é evitar situações de risco, como manter relação sexual sem o uso do preservativo e compartilhar agulhas e seringas.

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