Meta é índice zero de infecção hospitalar

Mesmo sabendo que acabar com a infecção hospitalar é quase impossível, os hospitais devem adotar medidas para reduzir a taxa de contaminação. O alerta é da presidente da Associação Paranaense de Infecção Hospitalar, Marta Francisca de Fátima Fragoso, e da médica Célia Burgardt. Até o próximo sábado, as duas participam do 7.º Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitar, que está acontecendo no Centro de Convenções de Curitiba.

Segundo elas, obter índice zero de infecção é uma tarefa considerada praticamente impossível, pois os hospitais trabalham com pessoas que já estão com o organismo enfraquecido ou debilitado. Os riscos aumentam de acordo com o tipo de paciente atendido. “Por exemplo, em uma UTI ou em um hospital que trata de câncer, os riscos de se adquirir infecção são bem maiores do que em uma maternidade”, exemplifica Célia.

Algumas instituições hospitalares do Paraná e de outros estados brasileiros já possuem comissões internas de controle de infecção, compostas por profissionais capacitados. Os integrantes transmitem informações às equipes de trabalhadores e, assim, evitam que os índices de infecção aumentem.

Devem ser orientados tanto médicos e enfermeiros, quanto funcionários de limpeza, cozinha e administração. Lavar bem as mãos, esterilizar equipamentos e lidar de forma adequada com os pacientes são medidas simples e muito eficazes para evitar o problema. Porém, os próprios pacientes devem receber informações. Os visitantes também devem ser aconselhados a não levarem flores ou comida, que podem estar contaminadas por bactérias, e não sentarem na cama do doente. Uma infecção, dependendo do caso, pode complicar muito o estado de um paciente.

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