A chegada ao mercado de novos métodos anticoncepcionais que além de evitar a gravidez, suspende os sangramentos mensais coloca as mulheres diante da dúvida de menstruar ou não. Os ginecologistas se dividem quanto ao assunto e a polêmica é reacesa. Afinal, quem não quer acabar de vez com os incômodos da famosa Tensão Pré-Menstrual, entre outros sintomas indesejáveis. Mas será que interromper a menstruação é a saída? Para o ginecologista e obstetra Carlos Isaia Filho, essa novidade pode ser muito perigosa, pois não se sabe ainda quais os efeitos a longo prazo que esse tipo de procedimento irá causar na mulher, nem há estudos que comprovem que ela pode deixar de menstruar e, quando quiser, retomar este processo depois de quatro, cinco anos sem ter algum problema. O médico é categórico e não recomenda a interrupção para as suas pacientes, mas ele lembra que o mais grave disso tudo é que as mulheres podem decidir de uma hora para outra tomar essa atitude, sem consultar um médico, já que anti-concepcionais são vendidos livremente. Elas podem estar tomando uma atitude prejudicial para a sua saúde, sem ter a opinião de um especialista.
