Do prazer de tirar férias ao medo de tirá-las, muitos profissionais têm vivido o que os pesquisadores têm chamado de “fobia de tirar férias”.
Recentes estudos indicam que as férias, tradicionalmente associadas ao relaxamento e ao descanso, têm sido apontadas como um período estressante. O teste de estresse Mudanças Recentes na sua Vida, desenvolvido pelo psiquiatra americano Richard Rahe (disponível no site www.ismabrasil.com.br), nos anos 1990, indicava que tirar férias tinha uma pontuação de 13 pontos. Atualmente aumentou para 24 pontos na escala de estresse.
Em geral, tirar férias ficou mais estressante devido às pressões com acréscimos de responsabilidades, competição e demandas que alguns profissionais começam a ter verdadeiros pesadelos. Pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), associação que objetiva a prevenção e o tratamento do estresse, de novembro a dezembro de 2005, com 678 homens e mulheres profissionais, de 25 a 55 anos, em São Paulo e em Porto Alegre, identificou as principais causas da fobia de tirar férias e a probabilidade dos profissionais manterem os benefícios ganhos durante as férias quando retornam à sua rotina.
Por isso, especialistas são a favor de que o empregado goze férias mais curtas e mais frequentes. O período de férias atual contribui para o aumento do estresse. Confira os ciclos médios definidos pelos especialistas:
” 10 dias para entrar em ritmo de férias
” 10 dias usufruindo plenamente as férias
” 10 dias antecipando o retorno às atividades