A Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês) comunicou problemas em mais uma marca de implantes mamários de silicone. A entidade recomendou que as mulheres substituam os produtos da fabricante alemã GfE Medizintechnik GmbH, que teriam silicone industrial em sua composição. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não acusam a importação de próteses mamárias desta empresa pelo Brasil.
Os produtos, comercializados entre setembro de 2003 e agosto de 2004 com o nome Tibreeze, foram fabricados com um gel de silicone da Poly Implant Prothese (PIP) – empresa francesa envolvida no escândalo da adulteração de próteses mamárias vendidas para o mundo todo, inclusive o Brasil. Além de conter silicone industrial, o produto tem alto risco de rompimento.
Segundo a ISAPS, 728 implantes foram produzidos pela fabricante alemã. Além da Alemanha, a marca Tibreeze foi distribuída na Bélgica, Itália, Finlândia, África do Sul, Suíça, Inglaterra, Áustria e Lichtenstein. Estima-se que 400 pacientes tenham sido afetados. Esta é a terceira marca de silicone sob suspeita. Quando o caso PIP veio à tona, descobriu-se que produtos da holandesa Rofil também apresentavam irregularidades – a empresa usava material fornecido pela PIP. As informações são do Jornal da Tarde.
AE