É sempre assim. No verão, elas ressacam; no inverno, desidratam. As mãos se constituem numa das partes mais castigadas do corpo humano, sendo diariamente submetidas às diversas e constantes agressões externas.

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Seus piores inimigos são a desidratação, calosidades, manchas e feridas, resultado de diversos tipos de acidente.

Outro inimigo diário das mãos é o uso de detergentes e sabões com altos índices de produtos químicos prejudiciais à pele. A tudo isso se deve adicionar, como agravante, a ausência de glândulas sebáceas e uma espessura epidérmica sensivelmente inferior a outras partes do corpo.

A pele, assim como os demais órgãos do corpo, passa por alterações ao longo do tempo. Estas mudanças provocam o envelhecimento, que já se inicia no nascimento, mas começa a dar os primeiros sinais mais visíveis a partir dos 25 anos.

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No entanto, o trabalho para reduzir o ritmo do envelhecimento é contínuo. Tem começo, mas não tem fim. Neste processo, as mãos ganham destaque por estarem mais expostas ao fotoenvelhecimento e às agressões inerentes do cotidiano como, por exemplo, a utilização de detergentes e o frequente uso de água, que juntos afetam o estado da pele e a aparência das mãos.

Envelhecimento

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“A mão, como qualquer outra parte do corpo, merece cuidados específicos porque ela é um importante cartão de visitas”, garante Marjorie Melo, especialista em dermatologia clínica e cosmiatria.

De acordo com a especialista, a derme, camada da pele composta principalmente por fibras de colágeno, possui espessuras variáveis ao longo do organismo. Na mão sua espessura é menor, portanto existe uma menor quantidade de fibras colágenas se comparado a outras partes do corpo. “Por isso, podemos concluir que a mão pode envelhecer mais rápido que outras partes do corpo”, reconhece.

No seu entender, a fotoproteção deve ser a mesma para rosto, colo e dorso de mãos. Lembrando que nas mãos, a reaplicação deveria ser mais freqüente pelo hábito de lavá-las.

Também aconselha que nos cuidados diários é importante é lavar as mãos com sabonete de pH fisiológico para não ressecá-las, hidratar com um creme ou loção com fator de proteção solar.

Pessoas que transpiram muito têm um risco maior de desenvolver doenças como a disidrose, uma patologia que corresponde a formação de vesículas na palma das mãos e dos pés de caráter recidivante (evolui em surtos) e que, muitas vezes, são associadas a infecções fúngicas.

“Outra patologia bastante comum é as melanoses solares (manchas), decorrentes do acúmulo de sol, mas que não tem nada a ver com o suor”, avisa Marjorie Melo.

Cuidados com as unhas

O processo de envelhecimento das mãos ocorre com o aparecimento de manchas, rugas ou pela flacidez da pele. Conforme os dermatologistas, nesses casos, o tratamento não deve se restringir à retirada das manchas. Toda a pele deve ser tratada para se obter um aspecto homogêneo e saudável.

As mãos não somente mostram em seu aspecto as condições externas a que estão submetidas como também refletem qualquer tipo de distúrbio interno, tanto físico quanto psíquico que a pessoa venha a ter, entre elas, as carências nutricionais, falta de alguma vitamina, desequilíbrios hormonais, anemia, estresse ou outro tipo de enfermidade.

Outro ponto a destacar preocupação com a saúde das mãos diz respeito aos cuidados com as unhas. Tanto curtas como compridas, as unhas são parte essencial da estrutura da mão, e também merecem a atenção necessárias para tê-las nas melhores condições.

As manicuras indicam algumas ações simples, porém fundamentais para se manter as unhas em bom estado: na hora de lixar não usar lixa de metal, não se deve lixar a parte superior, nem as bordas, pois assim se reduz a proteção natural do dedo.

O movimento de lixar nunca deve ser de vaivém, mas, das laterais para o centro, em uma só dire&cced,il;ão. Sem esquecer das cutículas, que devem estar sempre hidratadas.