Libido do brasileiro está em baixa

Segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (Sbrash), de 35% a 45% da população têm baixa de desejo. “Este dado é preocupante e têm mostrado que o brasileiro não tem tido muito tempo para o sexo”, afirma Laura Muller, educadora sexual. E mais, 30% das mulheres têm dificuldade para chegar ao orgasmo, quase 15% sentem dor na penetração e 52% dos homens têm algum tipo de dificuldade de ereção. A crescente falta de desejo, educação e terapia sexual (inclusive para homossexuais) e a influência dos hormônios na vida a dois são alguns do temas que instigaram profissionais da área a se reunirem para a “1ª Jornada Sbrash-Unip de Sexualidade Humana”, entre os dias 18 e 19 de outubro, em São Paulo.

Sobre os temas

Educação sexual no novo milênio: farão parte desta discussão, o papel da escola e dos pais na educação sexual dos filhos, namoro na adolescência e jogos didáticos como ferramenta para educadores -tema abordado pela educadora Maria Helena Vilela, do Instituto Kaplan.

Terapia sexual: aqui, profissionais como a psicóloga Sonia Daud e o psiquiatra Ronaldo Pamplona irão falar sobre técnicas atuais e a importância das diferentes formas de terapia sexual, como a de casais, individual, em grupo e a de homossexuais.

Ato público e sexualidade: orientação sexual por telefone e internet; a influência da mídia na educação sexual, prostituição e discriminação sexual são os temas desta mesa redonda, que contará com a presença da educadora sexual Laura Muller, autora do livro “500 perguntas sobre sexo”.

Hormônios e sexualidade: a falta de desejo pode também ter causas físicas. E os hormônios estão no topo desta lista. No caso dos homens, a diminuição da testosterona e, da mulher, o estrógeno e a prolactina. Nesse debate o ginecologista Eliezer Berenstein fala sobre o hormoniobiográfico (mapeamento dos hormônios femininos) e Malcolm Montgomery, Eliano Pellini e Nelson Gonçalves discutem ciclo menstrual e a reposição hormonal.

Atendimento institucional: Profissionais dos principais centros de referência na área de saúde e terapia sexual, como Carmita Abdo, do Hospital das Clínicas (SP), além de representantes do Persona, do Pérola Byington e da Faculdade de Medicina do ABC, discutem o atendimento em ambulatório.

Farmacologia moderna: o uso de medicamentos para diferentes problemas sexuais: disfunção erétil; depressão e vida sexual; e as doenças psicossomáticas que trazem consequências para a relação. O urologista Sidney Glina, o psiquiatra Moacir Costa e o ginecologista José Carlos Riechelmann fazem parte dessa mesa-redonda.

Estão disponíveis para entrevistas os profissionais:

Laura Muller, presidente da Comissão Organizadora da Jornada, educadora sexual pela Sbrash e autora dos livros “500 perguntas sobre sexo” (editora Objetiva) e “Plantão Playboy – O que você quer saber sobre sexo” (editora Abril).

Sonia Bernasconi Daud, presidente do Conselho Científico da Jornada, terapeuta sexual e coordenadora dos cursos de Pós-Graduação em Terapia Sexual da Sbrash.

Serviço para agenda:

1ª Jornada Sbrash-Unip de Sexualidade Humana

Sexualidade: um ato público?

Data: 18 e 19 de outubro de 2002

(Abertura com conferência de Marta Suplicy)

Horário: dia 18/10, às 18h30, e 19/10, das 8h00 às 17h00

Onde: Auditório da Unip Santana, rua Amazonas da Silva, 737, Vila Guilherme, São Paulo ? SP

Público: médicos, psicólogos, educadores, estudantes e profissionais em geral

Custo: R$ 80 (até 11/10) e R$ 120 (na semana do evento). Sócios da Sbrash, professores e estudantes da Unip e Colégio Objetivo têm desconto.

Informações e inscrições: telefax (11) 3256-6417; no site www.jornadadesexualidade.hpg.ig.com.br; ou pelo e-mail jornadadesexualidade@ig.com.br

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