De 1º a 15 de fevereiro, o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR) estará cadastrando interessadas na cirurgia para reconstruir a mama, como parte do primeiro “Mutirão de Reconstrução Mamária pós Câncer de Mama”. Para a realização do cadastro, as interessadas deverão entrar em contato com Beth, do Serviço de Cirurgia Plástica e Reparadora do HC/UFPR, pelo telefone (41) 3360-7952, das 09h às 12h. As cadastradas passarão por uma triagem, para melhor avaliação de cada caso.

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Iniciativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Mutirão é uma ação voluntária e terá a participação de profissionais de 18 estados e do Distrito Federal. As cirurgias ocorrerão de 5 a 9 de março de 2012, em referência ao Dia Internacional da Mulher – 08 de março.

O objetivo do mutirão é minimizar o tempo de espera de pacientes que estão cadastradas no Sistema Único de Saúde (SUS) para reconstruir a mama, total ou parcialmente, devido à remoção de tumores cancerígenos. Todo o processo é gratuito para a paciente: o atendimento médico, a cirurgia, o material cirúrgico, a estrutura clínica-hospitalar, curativos e outros cuidados pós-operatórios. Os custos da cirurgia serão cobertos pelo SUS.

O chefe do Serviço de Cirurgia Plástica e Reparadora do Hospital de Clínicas da UFPR, cirurgião plástico Renato da Silva Freitas, comenta que o Hospital realiza cerca de 30 procedimentos de reconstrução mamária por ano. “Todos os integrantes do Serviço estarão engajados com o Mutirão e planejamos operar em torno de 15 pacientes mastectomizadas (que tiveram a retirada da mama) de 05 a 09 de março”, conclui. Em todo o Brasil, cerca de 600 mulheres devem fazer o procedimento nos cinco dias de Mutirão.

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Câncer de mama

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima para 2012 o surgimento de 52.680 casos novos de câncer de mama no País, cerca de 3 mil no Paraná. É o tipo mais temido pela parcela feminina da população, não só pela alta incidência e número de mortes, mas também pelos efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Os tumores mais agressivos ou descobertos tardiamente demandarão a mastectomia e, portanto, a reconstrução do órgão.

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As informações são da Assessoria de Imprensa da UFPR.