O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP espera, nesta semana, um aumento de 40% nos casos de ingestão acidental de espinha de peixe, segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo. O motivo do aumento seria a Semana Santa.
De acordo com a assessoria de imprensa, o hospital registra em média 10 casos de pessoas que engoliram espinhas de peixe por mês. Conforme dados registrados no ano passado, eles esperam atender, apenas durante esta semana, cerca de 15 casos, já que o consumo de peixes também aumenta neste período.
A Secretaria da Saúde alerta que, se não diagnosticada e removida, a espinha de peixe pode perfurar o esôfago. Quando ocorre a perfuração, o paciente pode ter falta de ar, dor torácica e febre. A remoção é realizada por via endoscópica. As cirurgias são necessárias em menos de 1% dos casos, afirma a pasta.
AE