Fazer exercícios físicos durante a gestação pode ajudar no controle do peso e na pressão arterial da mãe, bem como manter a força muscular, melhorar a circulação e até diminuir o inchaço, sem comprometer a saúde da mãe ou do bebê.
A explicação é que, como gerar um bebê exige muito do organismo da mulher, se a sua condição física estiver boa, tanto a gestação quanto o parto serão mais tranquilos. Além de voltar à forma física mais rapidamente.
Confira quais exercícios são mais indicados, e quais os principais benefícios de cada um, de acordo com informações do fisiologista do esporte Diego Leite de Barros, do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo.
Caminhada: ajuda a fortalecer os músculos das pernas e do abdômen, sem falar no aumento da disposição.
Yoga: trabalha a postura, respiração, alivia e previne as dores lombares. A prática ajuda a melhorar o sistema circulatório, amenizando o inchaço, a dormência e evita a formação de varizes.
Hidroginástica: fortalece os músculos e a melhora a postura. Também aumenta o gasto energético, importante no controle do peso corporal.
Pilates: além de melhorar a postura, alivia as dores e os inchaços nas pernas. Evita a incontinência urinária e auxilia a contração abdominal.
Dança: fortalece os músculos do corpo, melhora o fôlego e trabalha a consciência corporal, importante para se conectar com o bebê.
Musculação: os exercícios musculares ajudam a placenta a se desenvolver melhor, o que ajuda o bebê a crescer ao máximo durante a gravidez. Exercícios com peso, desde que feitos moderadamente, aumentam a resistência dos vasos sanguíneos, protegendo a futura mamãe durante e após a gestação.
Treinamento funcional: desde que sejam feitos exercícios adaptados e sob a orientação de um profissional, a prática está liberada.
Corrida: se o médico der o aval, pode ir em frente. No entanto, à medida que a gestação avança, é importante controlar e diminuir o volume e a intensidade dos treinos para não sobrecarregar nas articulações.