Um grupo de pesquisadores italianos identificou o papel fundamental de um gene para determinar a eficácia das terapias farmacológicas contra o câncer de mama. Desse estudo surgirá uma análise para descobrir quais as terapias detalhadas podem ser mais eficazes nos tratamentos, explicou Antonio Giordano, do Sbarro Institute, da Universidade Temple da Filadélfia.

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Os pesquisadores identificaram um novo mecanismo molecular que regula a expressão do gene para o receptor dos estrógenos alfa, publicou a revista “Oncogene”.

Esse gene, explicou Giordano, desempenha papel crucial no normal desenvolvimento da mama das mulheres e está envolvido também na formação e progressão do carcinoma mamário.

Os pesquisadores afirmaram que existe um gene chamado pRb2 que tem papel vital nas células do tumor da mama. As células mamárias doentes respondem melhor aos tratamentos anticâncer quando o gene pRb2 está presente nelas.

“Infelizmente, hoje não se tem pleno sucesso nas terapias anticâncer devido à falta de remédios especificamente destinados a reconhecer apenas as células cancerosas: em outras palavras, os remédios não conseguem distinguir as células boas das más”, explicou Giordano.

“Queremos entender como algumas terapias são eficazes, outras perdem eficácia com o passar do tempo e outras ainda não funcionam mesmo”, acrescentou.

“Depois de compreender o mecanismo de atuação do pRb2 nas células, os cientistas serão capazes de elaborar remédios muito precisos e centrar o objetivo reconhecido”, completou o pesquisador italiano.

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