Gás carbônico é usado em tratamento de rejuvenescimento

Criada em spas da França, nos anos 30, para tratar casos de doenças circulatórias, a carboxiterapia virou febre nas clínicas de estética do Brasil. O sucesso do método foi comprovado pelas melhorias provocadas em pacientes com celulite, estrias, flacidez cutânea, gordura localizada e irregularidades pós-lipoaspiração ou que passaram por tratamentos de rejuvenescimento facial.

Segundo explica a médica Ângela Chiaratti, pós-graduada em Medicina Estética, com uma agulha fina, o paciente recebe aplicações de gás carbônico (CO2) na derme ou no tecido subcutâneo. O gás carbônico promove uma vasodilatação local com um aumento conseqüente da oxigenação dos tecidos. ?Além disso, a carboxiterapia atua como um estímulo aos fibroblastos que são as células que organizam o colágeno diminuindo assim a flacidez e rejuvenescendo os tecidos.?

Para ela, a técnica ? que já é amplamente difundida na Europa e nos Estados Unidos ?, assim como qualquer outro tratamento estético, deve vir acompanhada de um programa de reeducação alimentar e exercícios físicos para potencializar os seus benefícios. ?Se o paciente não mantiver hábitos saudáveis e praticar exercícios físicos, a celulite volta a aparecer. Nestes casos recomendamos um acompanhamento e a associação de outras técnicas para o controle da celulite?, destaca Chiaratti.

Na Clínica Chiaratti, o paciente tem a segurança de ser atendido por um profissional médico especializado e atualizado na área. ?Este tratamento não é liberado para ser aplicado por outros profissionais que não sejam médicos. Além disso, poucos aparelhos possuem liberação da Anvisa, que garante a qualidade do aparelho?, destaca Ângela Chiaratti.

O tratamento, quando utilizado para auxiliar no combate a estrias, celulite, flacidez e gordura localizada, exige um número de 10 a 20 sessões, com duas ou três aplicações por semana. ?Os resultados podem ser notados a partir da quarta ou quinta sessão. O método é muito seguro e é contra indicado apenas para as gestantes.?

Novidades

No final do mês de março, Ângela Chiaratti participou da 4.ª edição do Congresso Mundial de Medicina Estética IAAM/Asime, em São Paulo. No encontro, pesquisadores enfatizaram as vantagens de se associar a carboxiterapia a outras técnicas, para otimizar os seus resultados. ?No tratamento da celulite, a carboxiterapia pode ser associada com a drenagem linfática, a mesoterapia e a radiofreqüência (Accent).?

No caso do rejuvenescimento facial, explica a doutora Ângela, a carboxiterapia pode ser acompanhada aos cosmecêuticos, aos peelings, à toxina botulínica (botox) e especialmente à luz intensa pulsada ou o laser. ?Desta forma, os especialistas conseguirão uma abordagem ampla da face minimizando manchas, linhas de expressão e flacidez.?

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