Entre os participantes da pesquisa, todos eles com 18 anos, 28% fumavam ao menos um cigarro por dia, 3% são ex-fumantes e 68% nunca colocaram um cigarro na boca. O estudo mostrou que a média do QI dos não-fumantes é de 101 pontos, enquanto os fumantes desde antes do serviço militar têm média de 94.
O índice fica mais baixo conforme aumenta o número de cigarros fumados por dia; é de 98 pontos para aqueles que fumam entre um e cinco cigarros e 90 para aqueles que fumam mais que um maço.
Quocientes entre 84 e 116 são considerados como inteligência mediana. A pesquisa não incluiu nenhum participante com desordem psiquiátrica, pois são dispensados do serviço militar.
Para os pesquisadores, os jovens tabagistas têm resultados de inteligência significativamente baixos, se comparados àqueles não-fumantes. A informação mostrou-se confiável, mesmo quando os estudiosos comparavam apenas aqueles com o mesmo nível sócio-econômico e de escolaridade.
Os militares não estavam autorizados a fumarem enquanto o teste era realizado, ressaltam os cientistas. É possível que os sintomas de abstinência possam influenciar nos resultados dos testes dos fumantes.
Para resolver esse problema, foram analisados também os níveis de QI daqueles que fumavam a menos tempo, portanto tinham os sintomas da crise de abstinência reduzidos.
Esses homens também atingiram uma nota mais baixa (97 pontos, em média). Indicando que a abstinência não é a causa da diferença. O resultado do estudo não sugere que o fumo reduz o QI, mas sim que aqueles com índice mais baixo têm maiores chances de começar a fumar.