Mulheres com níveis elevados de ferro no sangue correm três vezes mais riscos de contrair diabetes, indica estudo publicado na revista da Ordem dos Médicos dos Estados Unidos. A pesquisa envolveu 32.826 mulheres saudáveis que foram acompanhadas durante dez anos depois de terem fornecido amostras de sangue para análise. Em 698 dessas mulheres, foi diagnosticada diabetes de tipo 2. Em média, estas mulheres tinham níveis iniciais de ferro no sangue significativamente mais altos do que as outras. Se os resultados forem confirmados por outros estudos, a simples análise do sangue poderá um dia ajudar os médicos a determinar pacientes que têm maior propensão para desenvolver diabetes. Os mesmos níveis poderão também indicar, por exemplo, que as mulheres deviam evitar suplementos de ferro, segundo Jo Ann Manson, um dos autores do estudo, chefe do setor de Medicina Preventiva do Brigham and Women Hospital, de Harvard. Sabe-se que as pessoas com hemocromatose – uma doença hereditária que leva o corpo a absorver mais ferro dos alimentos – têm predisposição para a diabetes. Níveis elevados de ferro podem danificar as células e interferir com o funcionamento dos órgãos, o que pode afetar o uso da insulina pelo organismo.

A depressão nas mulheres acima de 50 anos está fortemente ligada ao risco de doenças cardíacas, indicam resultados de um estudo que envolveu mais de 90 mil mulheres.

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