Os ferimentos por água-viva no litoral do Estado já são motivo de preocupação para os bombeiros e principalmente para os banhistas. Desde o início da temporada, no último dia 16, já foram registrados 23 casos e no mesmo período do ano passado, não foi constatado nenhuma vítima. O que causa mais espanto e curiosidade é que 13 deles aconteceram somente em Antonina, caso inédito segundo o tenente Ezequiel Roberto Siqueira, do Corpo de Bombeiros, porque se trata de uma Baía, local onde águas-vivas não costumam entrar.

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O caso passou a ser investigado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), que em parceria com o corpo de bombeiros, vai coletar dados específicos para um estudo científico sobre o fenômeno, com o intuito de descobrir como e por que elas foram parar no mar da baía de Antonina.

Os banhistas devem ficar em alerta porque as águas-vivas estão em toda orla marítima do Paraná e de acordo com o tenente Siqueira, na maioria das vezes elas são percebidas apenas quando já estão sobre o corpo da pessoa. ‘As espécies que ficam na praia normalmente são pequenas e transparentes, o que dificulta a identificação pelo banhista’, explicou.

Sintomas

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O primeiro sintoma de quem foi tocado por uma água viva é ardência e vermelhidão, porque o animal libera uma toxina que causa queimadura na pele. Segundo o tenente Siqueira, a recomendação para quem se ferir é procurar imediatamente o posto de guarda-vidas mais próximo para receber os primeiros atendimentos, ou então, jogar vinagre ou água salgada sobre o ferimento. ‘A água doce não é recomendada porque ela ajuda a liberar mais toxina e pode prejudicar ainda mais’, esclareceu.

Siqueira contou ainda que há pessoas que são alérgicas a toxina que a água-viva libera e nesses casos pode acontecer um choque anafilático e causar a morte da vítima.

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