Sobre um tabuleiro eletrônico e gigante, até 40 pessoas enfrentam a difícil missão de escapar de uma situação perigosa, a morte causada por epidemias. Essa é a proposta da exposição francesa Epidemik, que estreia em São Paulo na sexta-feira, dia 2 de Julho. Por meio da simulação de cinco diferentes cenários de epidemias conhecidos ou fictícios: Gripe aviária, em Cingapura, Ataque biológico terrorista, em Nova York, Malária e Aids, na África e na Ásia, e a Dengue, no Rio de Janeiro.
A Epidemik é divida em dois blocos, o primeiro faz uma retrospectiva histórica das grandes epidemias mundiais. Valendo-se de um acervo histórico e jornalístico, traz uma série de depoimentos, gravuras, pinturas, reportagens e seis filmes que revelam a visão de quem vivenciou as crises epidêmicas. No segundo bloco, a exposição revela originalidade e didática no videogame coletivo, montado no tabuleiro eletrônico com capacidade para 40 pessoas que, simultaneamente, simulam e enfrentam situações de crise epidêmica.
Ao pisar no tabuleiro, cada jogador recebe uma aura individual, projetada no solo, que o acompanha durante toda a simulação e vai indicando seu estado de saúde em função das atitudes preventivas que assume ou das providências que toma para se tratar, sempre orientado por uma tela eletrônica de 11 metros de largura. Não há limites de idade e o jogo é acessível a portadores de necessidades especiais e a pessoas com deficiência auditiva.
A exposição que já estava por aqui, no Rio de Janeiro, desde o final do ano passado, chega a São Paulo amanhã e fica até dia 26 de Setembro. O evento acontece na estação Ciência, na Lapa, de terça a sexta-feira, das 8h às 18h, e sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h. Os ingressos são gratuitos no primeiro sábado e terceiro domingo de cada mês. Para os demais dias custam R$ 4,00.