É certo que a atividade física traz benefícios para a qualidade de vida, mas pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Fundação Oswaldo Cruz conseguiram mostrar os efeitos dos exercícios na saúde mental dos idosos. Pesquisadores das duas instituições mostraram, em um estudo, o impacto positivo da atividade física em quadros de depressão, doença de Alzheimer e parkinsonismo, distúrbios comuns que acometem os idosos.
O estudo conclui que a atividade física pode ser coadjuvante na prevenção e no tratamento da depressão no idoso, por exemplo. Os resultados foram comprovados por meio de avaliação da atividade cerebral de 20 pacientes que se submeteram a um programa adequado de exercícios. Considerada um dos maiores problemas da saúde pública do mundo, a depressão acomete cerca de 20% da população mundial.
“O exercício é uma forma muito fácil e praticamente sem custo para se resolver problemas que são muito complicados”, afirmou Andréa Camaz Deslandes, uma das coordenadoras da pesquisa. Segundo ela, as pessoas que fazem atividades físicas têm menor chance de desenvolver essas enfermidades porque, entre outras respostas favoráveis, apresentam menor declínio cognitivo. Segundo a pesquisadora, no geral, entre os benefícios da atividade física estão: melhora no condicionamento físico; diminuição da perda de massa óssea e muscular; aumento da força, coordenação e equilíbrio; redução da incapacidade funcional, da intensidade dos sintomas de depressão e das doenças físicas; e promoção da melhoria do bem-estar e do humor.