Excesso de atividade física é ligado à artrite

Estudo recente feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, e da Universidade de Muenster, na Alemanha, identificou que muito exercício pode aumentar as chances de uma artrite aparecer em homens e mulheres na meia idade. A doença é caracterizada pela degeneração da cartilagem e do osso adjacente, podendo causar dores articulares e rigidez nos movimentos.

O estudo contou com a participação de 136 mulheres e 100 homens que não apresentavam excesso de peso ou dores pelo corpo. Os participantes foram separados em três grupos (de carga baixa, média ou alta de atividade física), levando em consideração atividades desde correr para o trabalho até lavar o chão da cozinha. Após esta fase, os joelhos dos participantes foram analisados por ressonância magnética para localizar sinais de ossos e cartilagens danificados.

Segundo os pesquisadores, o grupo com alta carga de atividade física apresentou mais danos do que o grupo de baixa atividade física. O percentual de 60% do grupo de baixa atividade física apresentou danos nos joelhos, enquanto 93% dos participantes do grupo de alto nível de atividade física também apresentou danos nos joelhos.

Lesões no joelho foram as mais comuns, quando a carga de exercícios era muito alta. De acordo com os pesquisadores, o impacto causado por atividades como correr e pular pode ser ruim para os joelhos e prejudicá-los posteriormente. Já atividades de baixo impacto, como natação e ciclismo, ajudam a proteger a cartilagem dos joelhos e impedem que a doença se desenvolva.

Os pesquisadores continuam seguindo e analisando os participantes para ver se o grupo com alta intensidade de exercícios desenvolveu artrite e se a diferença de níveis de atividade influencia em maiores chances do surgimento da doença.

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