Dois novos remédios, ainda em nível experimental, mas em fase de teste em seres humanos, deram resultados positivos no combate contra o mal de Alzheimer. Ambos conseguiram atrasar a progressiva degeneração das capacidades neurológicas e cerebrais dos pacientes.
Os dois remédios ? um da empresa canadense Neurochem e o outro da Eli Lilly ? atacam a proteína beta-amilóide, considerada uma das causas dessa doença.
O primeiro produto ? Alzhemed ?, experimentado na Universidade de Georgetown, em Washington, durante 14 meses em um grupo de 60 doentes de nível “médio”, mostrou que induz uma queda da concentração da proteína beta-amilóide. A diminuição da taxa da proteína ocorreu tanto no sangue como no fluido espinal. Além disso, os pacientes que consumiram o medicamento não apresentaram um sucessivo declínio de suas capacidades por um ano desde o início dos testes. O remédio da empresa Eli Lilly procura, ao contrário, prevenir a formação inicial da proteína beta-amilóide.
Testes com 37 adultos sadios evidenciaram, entre os que ingeriram o produto experimental, uma diminuição do surgimento da proteína no sangue.