Estudo sobre vitiligo recruta voluntários

O vitiligo, que se caracteriza por manchas irregulares na pele, é uma doença pouco conhecida. O que se sabe é que a patologia tem origem genética e se manifesta em indivíduos de qualquer idade. Apesar de ter controle quando identificada, ainda não se sabe quais as formas de prevenção. Uma pesquisa desenvolvida em Curitiba quer entender mais sobre o vitiligo, e por isso está recrutando voluntários para fazer mapeamento da doença.

Considerada uma patologia complexa, o vitiligo possui origem genética, mas acaba se manifestando quando o indivíduo sofre alguma influência do meio, como estresse, queimaduras, entre outros. Algumas vezes ela está associada a outras doenças como diabetes, doenças reumatólogicas, da tireóide ou anemia. Ela se caracteriza pelo aparecimento de manchas na pele, inicialmente hipocrônicas (perda da cor da pele) e depois acrônicas (sem pigmentação).

De acordo com o pesquisador e professor adjunto do programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, Marcelo Távora Mira, a grande dúvida é saber quais genes contribuem para o desencadeamento do vitiligo.

Resultados

“A doença é uma grande desconhecida”, comentou. Mira disse ainda que como não existem informações de como e por que ela se desenvolve em pessoas diferentes, a prevenção não existe. “Por isso a pesquisa quer encontrar qual o gene que desencadeia o aparecimento do vitiligo”, comentou. O dermatologia do Hospital Santa Casa e integrante da pesquisa, Caio César Silva de Castro, explica que dentro da investigação estão sendo analisadas a pessoa que tem a doença e os seus pais, mesmo que ela não tenha se manifestado.

A pesquisa começou a ser desenvolvida há cerca de um ano, e até agora já foram recrutadas 120 famílias. Quem quiser participar pode agendar uma consulta, sem nenhum custo, pelo telefone (41) 3568-2036.

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