Escolha do travesseiro garante sono tranquilo

Se uma noite de sono faz toda a diferença para a saúde, a escolha do travesseiro ideal é o primeiro passo para que o repouso seja calmo e revigorante. Alto, baixo, macio, firme, de espuma, com penas, de látex ou ortopédico? As opções são tantas que geram até confusão na hora da escolha. Mas não é só o conforto que deve interferir na decisão. A saúde da coluna é colocada à prova nessa hora.

Na hora de fazer a compra é preciso levar em consideração aspectos como a altura, o material de que é feito, a posição em que você dorme, além de características de seu biótipo, como peso e idade. “Não existe um travesseiro perfeito para todos os tipos físicos, e sim, modelos que se adaptam a necessidade de cada pessoa”, explica a fisioterapeuta Yeda Bellia.

Já as pessoas que sofrem com alergias respiratórias precisam ser ainda mais criteriosas. O ideal é tomar cuidado com o cheiro que alguns travesseiros exalam, pois eles podem desencadear processos alérgicos ou intensificar ainda mais os sintomas de quem já as tem.

Para que você possa escolher o tipo mais adequado as suas necessidades, veja os tipos de travesseiros disponíveis no mercado.

Espessura

O importante é analisar a densidade do travesseiro para que a cabeça não afunde. Em geral, o travesseiro deve ser mais baixo para quem dorme com a barriga para cima ou mais alto para quem dorme de lado . Assim, cabeça e coluna se mantêm alinhados e o corpo fica relaxado. “A medida evita que ocorram problemas circulatórios ou compressões dos nervos, o que poderia ocasionar incômodos como torcicolo e formigamento, além de provocar uma tremenda insônia “, explica Yeda.

Ortopédico

Chamado também de anatômico, é mais alto na parte superior, facilitando o encaixe adequado da cabeça. É mais indicado para quem dorme de lado ou apresenta problemas na coluna.

Espuma

Disponível em vários formatos, precisa ser denso o suficiente para manter a cabeça na altura certa e não a deixa afundar.

De pena

É muito macio e leve, porém, as penas se deslocam facilmente para as bordas, deixando o seu centro com uma reentrância. O afundamento pode gerar desconforto muscular e problemas futuros na coluna.

Pluma

A pluma de ganso é considerada um dos materiais mais nobres para o enchimento do travesseiro, já que deixa ele macio e também não permite que a estrutura fique deformada. No entanto, devem ser usados com precaução por quem sofre com alguma alergia.

Os travesseiros produzidos atualmente já são feitos com pluma esterilizada para evitar processos alérgicos, porém o procedimento não garante a inibição total dos agentes causadores de alergias.

Algodão

São travesseiros indicados para o verão ou regiões de clima mais quente, pois o material não esquenta e causa sensação de frescor. Por não soltar fiapos, o modelo é indicado para quem sofre de alergias respiratórias.

Mistos

Eles são feitos de plumas e penas, variando a proporção de acordo com o fabricante. São mais pesados em relação aos de plumas e mais leves do que os de penas. Por isso, são recomendados para quem tem peso e estatura mediana, pois, não são altos ou baixos, e sim, médios. Apesar de serem penas e plumas esterilizadas, não são recomendados para pessoas alérgicas. As penugens podem irritar as vias respiratórias. Não é recomendado para pessoas que demandam travesseiros mais altos, já que eles tendem a afundar muito rápido com o uso.

Siliconados

Os travesseiros siliconados tem o enchimento feito com fibra de poliéster e com tecido de revestimento que variam entre 100% algodão, mistos (poliéster com algodão) ou 100% poliéster. A vantagem deles é que são antialérgicos, mas, por outro lado, perdem densidade com muita facilidade.

Látex

Eles levam mais tempo para afundar com o peso da cabeça e ajudam a manter o corpo na posição correta na hora de dormir.

Com ervas

Utilizado pelos adeptos da aromaterapia, pode melhorar a qualidade do sono por exalar cheiros que acalmam ou aliviam sintomas como dores de cabeça e insônia.

Antiácaro

Travesseiros com esta proteção são essenciais para proteger o produto de ácaros e bactérias, porém, podem acumular até 300 mil ácaros em seis meses de uso. Por isso, o alergista Celso Henrique de Oliveira recomenda trocá-los com frequência. “Outra opção é colocar o travesseiro no sol. Isso ajuda a diminuir a quantidade de fungos que servem de alimento para os ácaros”, explica.

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