Esta quarta-feira (30) é marcada pelo dia nacional da conscientização da esclerose múltipla, uma doença auto-imune que é a causa mais comum de incapacidade neurológica em adultos jovens, atingindo dois milhões de pessoas em todo o mundo. A doença pode afetar os movimentos, causar problemas visuais e até impotência. No Brasil, não há dados precisos sobre o número de portadores, mas estima-se que a doença atinja perto de 25 mil pessoas.
A esclerose múltipla é uma doença crônica, que afeta o sistema nervoso central (cérebro, cerebelo, tronco encefálico e medula espinhal), mas ao contrário de outras doenças neurológicas como mal de Parkinson e de Alzheimer, atinge indivíduos na sua idade mais produtiva, entre os 20 e 40 anos. A doença acomete duas vezes mais mulheres do que homens.
A causa da doença é desconhecida. Acredita-se que seja determinada por predisposição genética. Estudos realizados sugerem também que os mecanismos de defesa do organismo (sistema imunológico) estejam envolvidos no seu desencadeamento. Os sintomas variam de paciente para paciente. As lesões podem provocar uma variedade de sintomas e sinais, entre eles, debilidade nas pernas e braços, perda visual unilateral, falta de coordenação, formigamentos, incontinência e retenção fecal e urinária, vertigens, perda de audição, dores faciais, nos braços, nas pernas e no tronco, e impotência sexual. Ainda não existe um tratamento definitivo que proporcione a cura da esclerose múltipla. Os tratamentos disponíveis visam preservar a qualidade de vida do paciente.