Outros estudos já haviam descoberto que 73% dos universitários americanos e 85% dos estudantes de medicina italianos consumiam essa perigosa mistura. Nesta pesquisa mais recente, foram entrevistados mais de 800 frequentadores de bares com idade universitária, que responderam sobre seus hábitos de ingestão de bebidas.
Além de concluir que a taxa de embriaguez aumenta em até três vezes, as análises também sugerem que os consumidores da mistura álcool e bebidas energéticas tendem a permanecer mais tempo nos bares, pois com mais “gás”, dado pela cafeína e os outros estimulantes do energético, ficam empenhados em beber por um período de tempo maior. Em segundo plano, também foi verificado que os jovens que relataram consumir bebidas energéticas misturadas com álcool têm 4,26 vezes mais chances de conduzir um veículo automóvel após sair do bar.
Um dos motivos da popularidade da combinação álcool-energéticos é a crença de que ingerir cafeína com uma bebida alcoólica, o efeito estimulante da cafeína neutraliza o efeito depressor do álcool. O que não é verdade: a cafeína simplesmente reduz a sensação de sonolência causada pelo álcool, mas não a “lerdeza” causada pela embriaguez. Outro mito é que, por ser uma bebida, os energéticos hidratariam o corpo – enquanto são, na verdade, diuréticos.