Rio de Janeiro – O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), José Carlos de Almeida, comemorou nesta sexta-feira (25) a promoção, provavelmente no segundo semestre, de uma Semana de Políticas Públicas e Saúde do Homem.

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Ele informou que há alguns anos a SBU defende a criação de um setor específico no Ministério da Saúde dedicado às doenças masculinas. E que ontem (24), em reunião com o ministro José Gomes Temporão, ele confirmou o funcionamento do setor dentro da Secretaria de Atenção à Saúde.

Almeida argumentou que "o homem morre mais cedo que a mulher, em todas as faixas etárias; ele se expõe mais a riscos de doenças e de morte, à violência, às drogas e ao alcoolismo". E lembrou que, além de não possuir um canal próprio com metas e campanhas de prevenção, "o homem costuma ser arredio e não procura o sistema de saúde".

Segundo o presidente da SBU, o ministro "está empenhado no projeto de implementação dessa política de saúde do homem no país, que foi inclusive item de prioridade citado no discurso de posse".

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José Carlos de Almeida destacou ainda a necessidade de prevenção e tratamento de doenças como câncer da próstata e disfunção erétil no Sistema Único de Saúde (SUS).

"Nós não queremos ver paciente andando com sonda um ano e meio, esperando uma cirurgia, ou outro tratado tardiamente do câncer. Nós queremos que o hospital do SUS esteja aparelhado de forma plena", alertou.

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Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que o país registra 40 mil óbitos por câncer de próstata e cerca de 120 mil novos casos diagnosticados por ano.

Almeida também defendeu aumento no número de transplantes renais, "porque existe uma imensa população dependente de diálise e isso onera os cofres públicos".