Doenças da visão debatidas em Curitiba

Mais de 800 oftalmologistas estiveram reunidos, em Curitiba, durante o 34.º Congresso da Associação Paranaense de Oftalmologia (APO), com o objetivo de debater novas técnicas de terapêutica e prevenção das principais doenças da visão.

O evento priorizou discussões relacionadas ao glaucoma, retinopatia diabética e degeneração macular relacionada à idade (DMRI).

De acordo com o presidente da APO, Ezequiel Portella, o glaucoma é uma das mais perigosas doenças da visão, pois afeta cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo e é apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a principal causa de cegueira irreversível. “Durante o encontro, pesquisadores trouxeram novidades tecnológicas que modificaram intensamente as formas de tratamento”, afirma.

Foram apresentadas novas formas de prevenção à cegueira no tratamento da retinopatia diabética, que atinge cerca de 4% da população, relacionada diretamente aos efeitos do diabetes.

“A doença causa alterações nos vasos sanguíneos e podem tornar-se severas, causando hemorragias intraoculares ou deslocamento da retina”, afirma Jacó Lavinsky, professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que recomenda aos pacientes da doença, exames oftalmológicos periódicos a fim de detectar possíveis complicações.

Outra enfermidade, a DMRI, alteração acomete uma em cada três pessoas com mais de 70 anos (No Brasil, estima-se 4,5 milhões de brasileiros). A doença afeta uma pequena área central da retina. “Esta é a área em que mais se investe em estudo e pesquisa e, por isso, houve um aumento significativo nas opções de terapêutica”, reconhece Ezequiel Portella.

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