?Doença do sangue? é negligenciada

Para marcar o Dia Mundial da Hemofilia, lembrado nesta segunda-feira (17), a Federação Mundial de Hemofilia promoveu a campanha Tratamento para Todos, com o objetivo de conscientizar a população e as autoridades sobre o tratamento adequado dessa doença – caracterizada por uma desordem congênita da coagulação sangüínea e que atinge cerca de sete mil pessoas no Brasil.

Hoje, no país, existem 34 centros de hemofilia com imensas diferenças estruturais. Em alguns estados falta rede para atendimento emergencial especializado, inclusive funcionando apenas em horário comercial. Em outros, não existe atendimento especializado de rotina nem recursos laboratoriais para o diagnóstico. Sem contar que, mesmo nas maiores cidades, a falta de medicamentos é freqüente. "A Federação Brasileira de Hemofilia, em parceria com organizações médicas e a indústria farmacêutica, está se organizando para auxiliar o governo a enfrentar essa disparidade de diagnóstico e tratamento", alerta a hematologista Sylvia Thomas, presidente da entidade.

Conforme os especialistas, existe uma falta de conhecimento dos pacientes sobre sua condição e seus direitos, além do desconhecimento da população em geral e dos profissionais de saúde sobre a hemofilia. "Daí os diagnósticos tardios e má condução dos casos nos serviços de urgência, que pode levar a seqüelas graves ou mesmo à morte", alerta Sylvia. O tratamento da doença baseia-se na terapia de reposição (substituição do fator de coagulação).

Os principais sintomas da hemofilia são:

* Dores nas articulações.

* Hematomas.

* Sangramentos generalizados sem motivo aparente.

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