A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a rede de bancos de leite humano brasileira a mais complexa, a de menor custo e aquela com maior rigor no controle da coleta. O País dispõe de 187 unidades em todos os estados. Mesmo assim, ainda é necessário aumentar a coleta em torno de 40% a 50%, para atender todas as crianças que necessitam do leite.

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O leite humano doado atende às necessidades de bebês prematuros, com baixo peso ou que, por algum motivo, estejam internados em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Além de alimento, o leite materno reúne várias substâncias essenciais, como imunobiológicos, que facilitam a recuperação do bebê.

Qualquer mãe em condições de amamentar o filho pode doar leite. Deve-se enfatizar que a doação não traz prejuízo para a mãe ou para o bebê, porque não reduz a produção. Pelo contrário.  Quando a mulher amamenta seu bebê ou retira o leite para a doação, este processo estimula a produção da glândula mamária.

O processo de doação de leite humano funciona de maneira bastante simples. A lactante entra em contato com o banco em sua cidade. Ela recebe um frasco esterilizado no qual depositará o leite. Após isso, deverá pôr o frasco no congelador ou no freezer e aguardar que uma equipe vá à sua casa recolher a doação. Desde dezembro, o Ministério da Saúde intensifica uma campanha para incentivar as doações.  "Doe Leite Materno. O seu leite pode ajudar a salvar a vida de um recém-nascido? é o slogan da mobilização, desenvolvida por meio da Rede Nacional de Bancos de Leite Humano. A madrinha da campanha é a atriz Heloísa Périssé. As mães podem se informar sobre a coleta no portal www.redeblh.fiocruz.br.

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