Dieta não deve ser sinônimo de sacrifício

No site amazon.com, que vende livros pela internet, existem milhares de títulos de livros, com propostas de dietas, muitas delas ditas infalíveis. Isso é um absurdo, não existe esse número de dietas. Acaba tudo sendo variação sobre o mesmo tema. Todos os autores ensinam como perder peso, mas o segredo não é esse. A questão é como não ?achá-lo? de novo. Na realidade, o que funciona são as chamadas dietas balanceadas, aquelas que têm um número de calorias reduzido, mas que contêm todos os nutrientes, para que a pessoa possa perder peso e se manter com saúde. Há tempos, defendo a mudança do termo ?dieta?. Isso porque dieta é sinônimo de sacrifício e transitoriedade. E tudo o que se quer é evitar o sacrifício e o conseqüente efeito sanfona, em que a pessoa volta a engordar, e cada vez mais, assim que desiste da última dieta. O termo correto é mudança de hábito alimentar, com reeducação alimentar, e deve estar sempre associado à prática de exercícios físicos programados (academia, esportes) e não-programados (subir escadas, andar a pé, etc.). Na mudança de hábitos é importante acabar com a fatídica ?telegula?, em que a família inteira come assistindo TV, apenas engolindo o alimento. Sem contar que as pessoas devem levar a sério o ditado que diz que devemos tomar o café da manhã como um rei, almoçar como um sábio e jantar como um mendigo. Poucos seguem esse preceito, mas que ele funciona, funciona. Para indicar uma mudança nos hábitos alimentares, o médico deve avaliar como a pessoa come, o que come, quando come. Para se obter sucesso é preciso que os hábitos de toda a família sejam revistos, como um todo. Sem sacrifícios.

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