A dieta mediterrânea ajuda a viver mais tempo, afirmaram dois estudos publicados na revista especializada Journal of the American Medical Association e realizados por pesquisadores europeus. O primeiro trabalho de pesquisa demonstrou que um regime alimentar controlado e baseado em ingredientes que integram a dieta mediterrânea (frutas, legumes, peixes e azeite de oliva) reduz em 23% o risco de morte em pessoas com mais de 70 anos. Esse estudo foi dirigido por Kim Knoops, da universidade holandesa de Wageningen e levou em consideração 1.507 homens e 832 mulheres de 11 países europeus e com idade compreendida entre 70 e 90 anos. A análise durou 12 anos, de 1988 a 2000, e revelou os benefícios de uma dieta saudável, assim como os efeitos positivos da atividade física cotidiana, do consumo moderado de álcool e da renúncia ao cigarro. Segundo os resultados, esses quatro fatores reunidos representam uma diminuição de 65% dos riscos de morte por qualquer causa, do infarto ao câncer. Em termos quantitativos, 30 minutos de exercícios físicos por dia provocam uma diminuição de 37% dos riscos de morte para os idosos. A ausência de cigarros incide em 35%, enquanto o baixo consumo de álcool leva a uma diminuição do risco de morte de 22%. O segundo estudo europeu que envolve os benefícios da dieta mediterrânea foi realizado por uma equipe de pesquisadores dirigida pela doutora italiana Katherine Esposito. Os cientistas monitoraram por dois anos 180 pessoas com grande predisposição à diabetes. Os resultados revelaram que os pacientes submetidos a uma dieta mediterrânea melhoraram sensivelmente suas condições gerais de saúde.

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