Debilidade cognitiva

Uma pesquisa da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, afirma que cerca de 22% dos idosos acima de 75 anos apresentam debilidade cognitiva leve, uma taxa bem mais alta que a esperada por conta do envelhecimento. Publicado no Journal of the American Medical Association, o estudo envolveu 3.608 pessoas acima de 75 anos e apontou que as causas de um índice tão alto de idosos com a debilidade de percepção se devia a múltiplos problemas, como pequenas lesões no cérebro, depressão, uso de medicação psiquiátrica e outras doenças que podem afetar o cérebro, como falha crônica de rins e fígado. A debilidade cognitiva leve é uma doença heterogênea que afeta as áreas do cérebro que processam a memória e a linguagem, bem como áreas que ajudam a manter a atenção e o foco. “Ficamos surpresos com a alta incidência dessa doença e como outras condições médicas ampliam os riscos de as pessoas terem a debilidade. Isso enfatiza a importância de uma boa assistência médica a fim de prevenir doenças neurológicas”, afirma Oscar Lopez, autor do estudo. Segundo Lopez, a raça influencia a incidência da debilidade, que é mais frequente entre os negros. “É importante notar como os negros correm mais risco de desenvolver doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, o que pode explicar a prevalência da debilidade cognitiva leve nesse grupo.”

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