O aquecedor usado no trabalho, em casa ou, até mesmo, no carro pode causar diversas doenças transmissíveis pelo ar, caso não seja feita uma limpeza periódica.
A falta de cuidados de limpeza pode acarretar ou mesmo agravar doenças pré-existentes, entre elas, conjuntivite, bronquite e rinite, além de outras reações alérgicas.
Os aparelhos mal conservados são responsáveis até por um tipo de bronquite asmática batizada pelos especialistas de asma do ar-condicionado.
Selmo Minucelli, médico do Frischmann Aisengart, explica que a influência do ar-condicionado na incidência de doenças respiratórias não acontece pelo fato de aumentar a temperatura do ambiente, já que o ar frio exerce o mesmo efeito.
O problema é que o ar-condicionado desidrata o ar e resseca o muco protetor que reveste as mucosas das vias aéreas. “O ressecamento destrói anticorpos e enzimas que atacam germes invasores, predispondo as pessoas às infecções”, alerta.
Além da limpeza, é aconselhada a ingestão de muita água, em quantidade de cerca de dois litros diários. Quanto à escolha do aquecedor, Minucelli diz que a melhor opção é o aquecedor a óleo, que mantém a umidade do ambiente, transmitindo calor por irradiação, sem consumir água nem oxigênio.
Outro cuidado importante é se precaver contra o choque térmico. Para um adulto saudável, sair de um ambiente com aquecedor para um mais frio traz poucos riscos, no máximo pode provocar uma leve congestão nasal. No entanto, para idosos e crianças, que têm o sistema imunológico mais sensível ou para pessoas com problemas cardíacos ou pressão alta, pode fazer mal.
