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Com a queda na temperatura aumentam os casos de doenças transmitidas pelo ar. Na segunda-feira, um menino de 3 anos, morador de Piraquara, morreu no Hospital Pequeno Príncipe, vítima de meningite. Segundo dados da Secretaria da Saúde, no ano passado houve 2.500 casos da doença no Paraná, sendo 229 do tipo mais grave: a meningocócica. Para evitar o contágio é aconselhável não ficar em locais com aglomeração de pessoas e manter o ambiente ventilado.
A meningite é a inflamação das meninges, que são membranas que recobrem o sistema nervoso central. A meningocócica é um dos tipos mais graves, sendo transmitida por bactérias. Quando um caso é detectado, a Saúde faz o trabalho de bloqueio da sua transmissão, através de medicação das pessoas de convívio íntimo com o paciente. Já a meningite viral é a menos grave. Porém, também exige atenção especial porque é responsável pela maioria dos casos. No ano passado acometeu 40% do total de doentes. Ainda não se sabe qual foi o tipo de doença que atacou o menino.
Sintomas
As formas de transmissão da doença são variadas. Pode ser por via fecal-oral, água contaminada e, principalmente, pelo ar. Segundo a chefe do Departamento de Doenças Imunopreviníveis da Saúde, Mirian Marques Woiski, os ambientes nesta época do ano devem ser mantidos sempre ventilados, principalmente a casa, escolas, empresas e os ônibus.
Quanto mais cedo a doença é descoberta, há mais chances de cura. Por isso, é necessário estar atento aos sintomas. Os mais comuns são febre alta, manchas vermelhas pelo corpo, vômito e rigidez na nuca. Mas, em bebês, a doença pode se manifestar de forma diferente, através de irritabilidade, sonolência e moleira saliente.
Neste ano já foram detectados 590 casos no Estado, sendo 32 de meningite meningocócica. Mas a previsão é que esses números aumentem ao longo dos meses frios.