O atendimento de saúde domiciliar pode gerar bons resultados, inclusive para famílias com precárias condições econômicas.
Esta é conclusão de pesquisadores brasileiros está publicada em artigo na última edição do Pan American Journal of Public Health.
O texto descreve algumas causas que levam gestores de saúde a optar pela oferta de cuidado nas residências.
Entre elas, as internações desnecessárias antes geradas pela fragilidade das redes de apoio em situações de vulnerabilidade social; processos de alta precoce para ampliar a rotatividade dos leitos hospitalares e evitar complicações advindas de internações prolongadas; busca de períodos maiores livres de intercorrências hospitalares em pacientes crônicos, com histórico de reinternações recorrentes; e cuidados paliativos em que o alívio da dor e uma boa morte são o objeto do trabalho das equipes.
Os autores investigaram sete experiências em cidades diversas que envolviam atendimento domiciliar reconhecido pelo Ministério da Saúde, dentre elas, a cidade de Londrina, no norte do Paraná.
Os pesquisadores identificaram que, na maioria dos casos, havia equipes de saúde especificas para a atenção domiciliar. Em todos os casos, eram equipes multiprofissionais, constituídas por médico, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, assistente social e auxiliar de enfermagem, médicos generalistas e equipes especialistas (orientadas ao cuidado de determinadas situações patológicas, como aids, prematuridade, doenças pulmonares, feridas, cuidados paliativos em câncer).