Estudos epidemiológicos revelam que a relação entre a religiosidade e os pacientes cardiológicos resulta em menor incidência do nível da pressão arterial, de depressão, de mortalidade e de menores complicações no pós-operatório de cirurgia cardíaca.

continua após a publicidade

Um dos estudos internacionais, apresentado no Congresso da Sociedade de Cardiologia de São Paulo, avaliou 6.545 adultos norte-americanos por 31 anos.

Após controlarem as variáveis demográficas, sociais, físicas e comportamentos em relação à saúde, a frequência religiosa, por pelo menos uma vez por semana, foi protetora para mortalidade cardiovascular.

Outro estudo, da Universidade de Duke nos Estados Unidos, avaliou 3.963 idosos.

continua após a publicidade

Os participantes que frequentavam serviços religiosos, rezavam ou liam literatura religiosa com frequência, tinham chance 40% menor de sofrer de hipertensão.

Aspectos positivos e negativos da religiosidade do paciente devem ser avaliados para que seja realizada uma abordagem mais integrativa da Medicina. “Conhecer como o paciente lida com sua condição, como suas crenças podem influenciar em seu tratamento e como isso afeta suas decisões, podem influenciar no tratamento e nos próprios desfechos cardiovasculares”, conclui o cardiologista Álvaro Avezum.

continua após a publicidade