Conseqüências da pouca reserva de ferro

Após analisarem 57 jogadores de futebol federados com lesões musculares, pesquisadores espanhóis concluíram que a realização de ultra-som e de exames de sangue pode ajudar a predizer o tempo de recuperação dos atletas.

Segundo o estudo, apresentado no último Congresso Mundial de Medicina do Esporte, as lesões musculares constituem a razão mais freqüente da procura por atendimento médico de jogadores de futebol.

A pesquisa analisou dados, coletados entre os anos 2000 e 2008, de 56 homens e uma mulher com idade entre 12 e 39 anos, todos submetidos a ultra-som e exames de sangue.

Em geral, ambos são utilizados para identificar a lesão anatômica e o objetivo do estudo foi verificar se eles podem ser considerados bons testes complementares na hora de determinar o tempo de recuperação do músculo lesionado.

Os resultados mostraram que os atletas com 18 anos de idade foram os que mais sofreram lesão (12,28%) e que 42,10% de todos os participantes haviam sofrido problema em algum tendão da perna.

Além disso, os exames de sangue mostraram que 38,59% apresentavam baixos níveis de ferritina (proteína que contem reservas de ferro). De acordo com os autores, o tempo de recuperação foi maior nos pacientes com baixos níveis dessa substância, se constituindo em um potencial fator de risco para lesões musculares.

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