A radiação ultra-violeta (RUV), produzida pela luz solar, é essencial para a preservação do calor e da vida.

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Porém, em função dos buracos da camada de ozônio, a exposição exagerada ao sol pode causar vários danos à pele, inclusive um câncer da pele.

Essa radiação é classificada como um carcinógeno completo (agente que promove e desenvolve os tumores).

É subdividida em UVA, UVB e UVC, sendo que os dois primeiros espectros de onda são causadores de tumores, queimadura solar e envelhecimento cutâneo. As variações dos índices de RUV dependem da existência de nuvens na atmosfera, posição geográfica, sazonalidade e hora do dia. Entre 10 horas e 14 horas as radiações são mais lesivas a pele, devido a maior quantidade de UVB e UVA.

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Além do sol, os tumores da pele podem estar relacionados a outros fatores de risco, como a exposição ao arsênico, a radiação ionizante, úlceras crônicas e doenças genéticas da pele.

Mas, sem dúvida, a exposição ao sol, sem proteção não é recomendada. Estima-se que até os 21 anos uma pessoa já tenha tomado 80% de todo o sol que deveria tomar durante a sua vida.

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Os tumores da pele malignos podem ser classificados em melanoma e tumores não melanoma (carcinoma espinocelular, carcinoma basocelular). Cerca de um milhão de novos casos de tumores são reconhecidos por ano nos Estados Unidos e estima-se que a cada cinco americanos, um irá desenvolver algum tipo de câncer de pele durante sua vida.

No Brasil, o câncer da pele não melanoma é o mais freqüente, suas incidências estimadas para o ano de 2006 foram de 68,1 e 68,9 por 100 mil entre homens e mulheres, respectivamente.

Embora o câncer da pele seja o mais freqüente – corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil – se detectado precocemente apresenta altos percentuais de cura.

O carcinoma basocelular representa 70% das neoplasias malignas no Brasil, enquanto o carcinoma espinocelular representa 25% e o melanoma 4%, sendo que esse costuma manifestar- se nas áreas mais expostas ao sol.

Como reconhecer um câncer da pele? Se você desenvolveu uma lesão avermelhada na pele que vem crescendo de tamanho e não cicatriza ou sangra, desconfie. No caso da pessoa ter muitas pintas é importante observar se elas estão aumentando de tamanho.

As mais perigosas apresentam mais de 0,5 cm de diâmetro. A mudança de coloração da pinta, com a presença de várias cores numa mesma lesão, assim como a irregularidade da borda e a assimetria também devem ser observadas. A história familiar de câncer da pele também deve ser levada em consideração.

Como se prevenir?

1. Criar o hábito do uso do protetor solar, iniciando na infância. A partir dos seis meses de idade, os protetores podem ser usados.

2. O protetor solar com FPS 15 deve ser utilizado diariamente, a cada 4 horas. No caso da exposição intensa ao sol (praia, piscina, parques etc.) a aplicação deve ser feita a cada 2 horas. E reaplicado logo após o contato com a água ou quando ocorre uma sudorese intensa.

3. Aplicar o protetor solar uma hora antes da exposição ao sol.

4. O uso de óculos escuros ajuda na prevenção da catarata desencadeada pela RUV.

5. O uso de roupas apropriadas e chapéus ajudam na proteção ao sol.

6. Respeitar os horários mais apropriados para a exposição solar: até as 10 horas ou após as 16 horas. Não se esqueça de levar em conta o horário de verão.

7. Evitar o uso de perfumes, cremes hidratantes e contato com limão antes de ir à praia ou piscina, porque estes podem desencadear queimaduras.