O câncer de mama é uma das doenças mais temidas pelas mulheres, devido a sua alta freqüência e pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a sexualidade e a própria imagem pessoal. Raro antes dos 35 anos de idade, mas muito presente acima dessa faixa etária, sua incidência cresce rápida e progressivamente.
A mama é um dos símbolos da identidade feminina. A sua extração para tratar o câncer de mama significa muito, tanto do ponto de vista físico quanto psicológico para a mulher. A sua reconstrução é importante para que a paciente recupere a auto-estima, auxiliando, assim, o tratamento da doença e o restabelecimento do convívio social.
A reconstrução da mama, geralmente, é indicada após a retirada de um câncer mamário. O tipo de cirurgia para reconstrução da mama varia de acordo com o tamanho e localização do tumor, biótipo da paciente e volume da mama.
Grande parte das cirurgias reconstrutoras é realizada simultaneamente à retirada do tumor cancerígeno. “Dessa forma, diminui-se o tempo de internação e a reabilitação social é beneficiada. Quando a reconstrução é imediata, a paciente não precisa conviver com a mutilação parcial ou total do seio, a mastectomia. A experiência se torna menos traumática”, explica o cirurgião plástico Lecy Cabral.
Muitas vezes, a aréola e o mamilo também são retirados durante a mastectomia. Sua reconstrução se realiza, geralmente, entre dois e três meses depois que se reconstruiu a mama.
A cirurgia de reconstrução da mama é assegurada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 1999. Os procedimentos cobertos incluem o implante da prótese de silicone. Os planos de saúde suplementar também prevêem a cirurgia plástica reconstrutiva da mama, após tratamento para retirada de câncer para os contratos celebrados após 1998.
