Cirurgia Plástica: Conselho Federal de Medicina pede cautela

Na Medicina Estética, a promessa de juventude eterna através da bioplastia, botox, fio russo, entre outros procedimentos cirúrgicos sem corte, virou moda e passou a ser divulgada largamente em muitos programas televisivos e emissoras que exibem o antes e o depois de pacientes.

Em torno disto, o Conselho Federal de Medicina está fazendo dois alertas à população e à própria categoria. O primeiro é sobre a utilização destes procedimentos cirúrgicos não invasivos, com a recomendação de se ter cautela no uso dos produtos. O segundo é sobre os anúncios irregulares praticados por clínicas de cirurgia plástica no Brasil.

A bioplastia, a exemplo, corrige pequenas imperfeições da face e nádegas, como rugas, vincos próximos aos lábios, pés-de-galinha e outras marcas de expressão facial provocadas pelo envelhecimento, imperfeições de nascença e acidentes. O método consiste no preenchimento estético, corporal ou reparador com uso da substância polimetilmetacrilato, também chamada de PMMA. Se realizada por cirurgiões plásticos não experientes sob algumas condições para o sucesso do procedimento, ocorre a possibilidade de endurecimento da substância, reações inflamatórias e deformações.

Para este debate, coloco à disposição o Dr. Flávio Borges Fortes, cirurgião plástico membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, e a esteticista Vera Janoski, responsável pelo setor de estética da Clínica Borges Fortes.

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