Células-tronco já tratam mais de 45 doenças

Hoje, as células de cordão umbilical já podem ser utilizadas para o tratamento de mais de 45 tipos de doenças, entre elas, alguns tipos de leucemias, anemias e imunodeficiências. Os cientistas são unânimes em afirmar: a aplicação terapêutica de células-tronco proporcionará a cura de outras inúmeras doenças em um futuro próximo. Essas células, portadoras de alta capacidade de regeneração, são estudadas clinicamente para regenerar órgãos e formar novos tecidos, além de substituírem o transplante de medula óssea em casos de alguns tipos de câncer.

Existem dois tipos de células-tronco: as embrionárias e as adultas. Acredita-se que as células provenientes de embriões possuem maior potencial de regeneração em relação às células adultas e, por conseqüência, mais possibilidade de curar enfermidades. Isso porque elas são pluripotentes, ou seja, podem se transformar em praticamente qualquer célula do corpo humano. Essa capacidade permite que um embrião se torne um organismo completo.

Em vista de aplicações práticas e experimentações da biotecnologia, estima-se que nos próximos anos as células-tronco sejam totalmente manipuladas. O hematologista Nelson Tatsui acredita que o estudo em células adultas não perde importância diante das embrionárias, em razão dos resultados já existentes, por haver um controle maior do que as células embrionárias ? seu potencial de regeneração, de difícil controle, pode provocar tumores – e por não esbarrar em questões éticas. "Essas pesquisas são uma garantia de reserva futura para aplicação terapêutica de doenças como mal de Alzheimer, diabetes e artrite reumatóide, e diversas anemias congênitas", conclui o pesquisador.

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