Informar a população sobre a Esclerose Múltipla, doença pouco conhecida, mas que atinge 2 milhões de pessoas em todo o mundo, é o principal objetivo da Campanha de Esclarecimento sobre a Esclerose Múltipla, que acontece na semana de 29 de novembro a 3 de dezembro em Cascavel e nas cidades de Foz do Iguaçu, Corbélia, Braganey, Cafelândia, Toledo, Campo Bonito, Céu Azul, Santa Tereza do Oeste, Catanduvas, Tupãssi, Matelândia, Medianeira, Capitão Leonidas Marques, São Miguel do Iguaçu. A iniciativa é do Hospital Policlínica Cascavel. As pessoas interessadas em obter mais informações sobre a doença, fazer diagnóstico ou consultar-se com neurologista devem entrar em contato com a Central de Atendimento sobre Esclerose Múltipla no telefone 0800-1133-19.
O objetivo da campanha é esclarecer a população para que um número maior de pacientes receba o diagnóstico e o tratamento o mais breve possível. Isto porque a doença – que não é contagiosa – é difícil de ser detectada, pois seus sintomas podem ser confundidos com o de outras enfermidades (como derrame e reumatismo, por exemplo).
Não são raros os pacientes que permanecem um longo período tendo surtos (momentos de piora dos sintomas) e sem tratamento, porque não foram diagnosticados. Quando finalmente são tratados, muitas vezes, a doença já progrediu, deixando seqüelas e prejudicando a qualidade de vida do portador. Mesmo assim, o tratamento utilizado atualmente pode reverter este quadro, dando opção ao paciente de uma melhor qualidade de vida. A boa notícia é que o governo fornece gratuitamente os medicamentos imunomoduladores que retardam a progressão da Esclerose Múltipla.
Durante a Campanha de Esclarecimento sobre Esclerose Múltipla será distribuído em farmácias e hospitais das cidades um folheto com informações sobre o que é a doença, seus sintomas e possibilidades de tratamentos. A campanha conta, ainda, com a colaboração de diversas emissoras de rádio, que vão transmitir dados sobre a doença, além de entrevistas com os neurologistas: Dr Lélio Márcio de Oliveira, do Hospital Policlínica Cascavel, e Dr. Leandro Calia, professor da Universidade Paulista de Medicina.
