Câncer de mama, o que mais atinge as mulheres

“Antigamente, quase não se ouvia falar sobre o câncer de mama. Hoje, quase todo mundo conhece alguém que já foi vítima do problema. Muito se fala dos métodos de diagnóstico precoce da doença, que são o auto-exame periódico e a mamografia, mas poucas pessoas conhecem as formas de prevenção”. A informação é da nutrologista Cláudia Oliveira que, no próximo dia 25 de setembro, junto com o médico que trabalha com doenças complementares, Roberto César Leite, e o cardiologista Lair Ribeiro, que se dedica ao estudo da mente, lança o livro “Câncer de Mama – Prevenção e Tratamento”, no shopping Novo Batel, em Curitiba.

O câncer de mama é o que mais atinge as mulheres brasileiras, superando até o câncer de colo de útero. O número de pessoas vítimas do problema vem crescendo bastante em todo mundo. A doença tem causas multifatoriais, que envolvem histórico familiar, hábitos de vida e alimentação. Se descoberto em fase inicial, tem grandes chances de cura.

As chances de desenvolver a doença aumentam após os 40 anos de idade. Entretanto, mulheres de todas as idades podem ser vítimas. Já foram verificados casos em mulheres grávidas e até em fase de amamentação. “Medidas preventivas podem ser adotadas desde a infância. Todo mundo deve se cuidar. As mães podem transmitir as informações sobre o problema às suas filhas, que assim crescerão bem mais conscientes”, explica Claudia.

Prevenção

Segundo ela, medidas simples, adotadas no dia-a-dia, podem minimizar bastante as chances de uma pessoa vir a ser vítima de câncer de mama e outros tipos de tumores. “Não se pode alterar, por exemplo, o histórico familiar de uma pessoa. Porém, a adoção de uma vida saudável e de outras medidas preventivas simples estão ao alcance de todos, podendo diminuir as probabilidades de uma mulher vir a desenvolver o câncer de mama e outros problemas de saúde”, afirma.

Uma medida considerada bastante eficiente é a adoção de uma alimentação saudável. A nutrologista aconselha as mulheres a evitarem o excesso de produtos industrializados, consumirem mais vegetais frescos, frutas e verduras. Como a obesidade também é um fator de risco, todas devem tentar se manter no peso ideal.

Alguns hábitos de vida também podem ser mudados. A dica é que as mulheres deixem o cigarro de lado, pratiquem atividades físicas com regularidade e controlem o estresse. “Atualmente, todo mundo vive estressado. Porém, o problema pode ser controlado. As mulheres devem reservar uma parte do dia para praticar atividades agradáveis, que lhes proporcionem prazer”.

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